Donald Trump conquistou a Pensilvânia, alcançando 265 delegados e se aproximando da presidência dos Estados Unidos. Com isso, o candidato republicano está a apenas cinco delegados de garantir a vitória no Colégio Eleitoral e assegurar um retorno à Casa Branca. A Pensilvânia, considerada um dos maiores campos de batalha eleitoral, concentrou uma forte disputa nos últimos meses entre Trump e Kamala Harris, sua oponente democrata. A vitória no estado confirma a ampla campanha de Trump nos principais estados indecisos do país, como a Geórgia e Carolina do Norte, que também já garantiram seus delegados ao republicano.
A eleição americana é marcada por seu sistema indireto, no qual o vencedor é decidido pelos delegados do Colégio Eleitoral. No total, são 538 delegados, e o candidato que atinge a maioria de 270 é declarado presidente. Esse sistema concentra os esforços eleitorais em estados com grande número de delegados e em disputas acirradas, como a própria Pensilvânia. De acordo com projeções da CNN, enquanto Trump acumula 265 delegados, Kamala Harris permanece com 187, evidenciando a distância entre os dois candidatos.
Além de Pensilvânia, Geórgia e Carolina do Norte, Trump também aparece à frente nas contagens em estados importantes como Arizona, Michigan, Wisconsin e Nevada. Caso mantenha a liderança em qualquer um desses estados, ele alcançará os 270 delegados necessários para vencer. Esse avanço reforça a possibilidade de Trump retornar ao cargo que ocupou entre 2017 e 2021, representando um marco importante para o Partido Republicano.
Nos Estados Unidos, o voto não é obrigatório, o que torna a mobilização dos eleitores ainda mais crucial, especialmente em estados onde o resultado é decidido por pequenas margens. O sistema "winner-takes-all" em quase todos os estados garante ao vencedor local todos os delegados, independentemente da diferença de votos, o que acentua o peso dos estados-pêndulo. Na reta final, os republicanos intensificaram suas campanhas nesses estados, buscando captar os votos dos indecisos e dos eleitores não registrados, estratégia que tem sido fundamental para o desempenho de Trump até aqui.
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