Nesta quinta-feira (17), os céus serão palco de uma superlua, o fenômeno em que a Lua cheia parece maior e mais brilhante devido à sua proximidade com a Terra. Segundo a astrônoma Josina Nascimento, do Observatório Nacional, o termo "superlua" foi popularizado em 1979 pelo astrólogo Richard Nolle, mas carece de fundamentação científica. A Lua estará a cerca de 357.364 quilômetros do nosso planeta, o ponto mais próximo de sua órbita neste ano.
Embora o termo seja amplamente utilizado, não há consenso entre instituições astronômicas sobre a definição exata da distância necessária para caracterizar uma superlua. O que é certo é que o satélite natural estará em seu perigeu, ou seja, no ponto mais próximo da Terra, proporcionando um espetáculo visual para os observadores, que poderão ver uma Lua mais brilhante, especialmente se o céu estiver limpo.
Apesar da aparência ampliada, o tamanho da Lua não muda. O fenômeno é causado pela posição relativa da Terra, Sol e Lua, e pela órbita elíptica do satélite natural, que se aproxima e se afasta do nosso planeta. A superlua desta quinta-feira será visível em todo o mundo, começando a aparecer no horizonte leste ao pôr do sol e desaparecendo a oeste ao nascer do sol.
Para quem deseja apreciar melhor o fenômeno, a recomendação é buscar locais afastados de centros urbanos, onde a poluição luminosa não interfere na visibilidade. Será a última grande oportunidade de observar o evento em 2024, já que a próxima superlua, marcada para 15 de novembro, não será tão próxima da Terra quanto a deste mês.
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