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Terça-feira, 21 de Janeiro de 2025
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Política

General afirma que Bolsonaro teria autorizado plano golpista até dezembro de 2022

Investigações da PF detalham suposta trama para impedir posse de Lula e ataques a alvos estratégicos

Redação II
Por Redação II
General afirma que Bolsonaro teria autorizado plano golpista até dezembro de 2022
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O general da reserva Mário Fernandes afirmou, em conversa com o tenente-coronel Mauro Cid, que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teria autorizado ações golpistas até 31 de dezembro de 2022, independentemente da diplomação de Luiz Inácio Lula da Silva em 12 de dezembro. A revelação, parte de relatório da Polícia Federal (PF), foi feita durante uma troca de mensagens entre os dois militares em 8 de dezembro do mesmo ano. Segundo Fernandes, Bolsonaro indicou que não haveria impedimento para o avanço de um plano que visava impedir a posse de Lula e do vice Geraldo Alckmin.  

A PF também apontou que Mário Fernandes relatava atuação direta junto a forças do agronegócio e caminhoneiros acampados no QG do Exército em Brasília, com o objetivo de mobilizar apoio ao suposto golpe. Em uma das mensagens, ele pediu a Mauro Cid que alertasse Bolsonaro sobre a necessidade de proteger os manifestantes de possíveis ações judiciais. Cid, por sua vez, respondeu que levaria a questão ao então presidente, mas reconheceu dificuldades devido ao comportamento hesitante de Bolsonaro em tomar decisões.  

Além de discutir estratégias para impedir a posse presidencial, Fernandes foi apontado como o responsável por elaborar um plano que incluía ataques a figuras-chave do Judiciário e do Executivo, como o ministro do STF Alexandre de Moraes. O militar da reserva, que ocupou cargos estratégicos no governo Bolsonaro, também teria mantido relação direta com manifestantes radicais após as eleições de 2022. Segundo a PF, ele integrava um núcleo de militares de alta patente que buscavam concretizar um golpe de Estado.  

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A prisão de Mário Fernandes ocorreu nesta terça-feira (19), como parte da Operação Contragolpe, autorizada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes. A ação resultou na detenção de quatro militares e um policial federal, além de reforçar as investigações sobre atividades antidemocráticas no período pós-eleitoral. A PF destaca que o general é visto como uma das figuras mais radicais entre os envolvidos na trama e continua analisando provas coletadas para identificar outros possíveis participantes.  

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