Donald Trump conquistou a presidência dos Estados Unidos pela segunda vez após vencer a democrata Kamala Harris em uma das eleições mais disputadas e controversas da história recente. A projeção da CNN e do *The New York Times* confirmada na manhã desta quarta-feira (6) indicou que Trump ultrapassou os 270 delegados necessários no Colégio Eleitoral, voltando à Casa Branca depois de quatro anos fora do cargo. Aos 78 anos, o bilionário nova-iorquino, que já governou os EUA de 2017 a 2021, retorna ao cenário político com o lema “America First” e promessas de endurecer políticas de imigração e reforçar a economia americana.
Durante a campanha, Trump enfrentou um atentado que ganhou repercussão internacional. Em um comício na Pensilvânia, ele foi atingido de raspão por um tiro, fato que gerou comoção entre seus apoiadores e intensificou o discurso de segurança pública. Mesmo com o incidente, o republicano manteve a agenda de eventos e finalizou sua campanha em estados estratégicos, como Michigan e Carolina do Norte, buscando assegurar a adesão de eleitores indecisos. Essa eleição evidenciou uma profunda polarização nos Estados Unidos, com Trump retomando o cargo em meio a tensões e promessas de reforma.
O apoio de figuras influentes, como Elon Musk, também marcou a trajetória de Trump rumo à vitória. Musk, que usou sua plataforma social, o X, para promover a campanha do republicano, atraiu atenção ao prometer recompensas financeiras para mobilizar apoiadores. A relação entre Trump e Musk promete repercutir nos planos do governo, especialmente em áreas de inovação tecnológica e desenvolvimento econômico. O apoio de personalidades polêmicas, como a influenciadora Laura Loomer, criticada por teorias conspiratórias e declarações controversas, também trouxe à tona questões sobre a abordagem do novo governo em temas sociais e culturais.
Trump assume a presidência dos EUA em um momento delicado, prometendo revisar políticas de imigração e iniciar deportações em massa, com uma retórica que acusa imigrantes de impactarem negativamente a economia americana. Sob o lema de “Make America Great Again”, o republicano retorna ao cargo mais alto do país com a promessa de priorizar os interesses americanos no cenário global. No entanto, o desafio de unir uma nação dividida e de lidar com a oposição política poderá marcar de maneira decisiva seu novo mandato.
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