A Disney anunciou nesta terça-feira (3) que encerrará as operações de seus canais pagos no Brasil a partir de fevereiro do próximo ano. Entre os canais que serão descontinuados estão grandes marcas da companhia, como National Geographic, Disney Channel, Star Channel, Cinecanal, FX e Baby TV. Apenas os canais da ESPN, focados em esportes, permanecerão ativos. A decisão marca mais um passo na estratégia global da empresa de priorizar o conteúdo digital, com foco em sua plataforma de streaming, o Disney+.
O encerramento afetará canais emblemáticos, como a National Geographic, reconhecida por seu conteúdo educativo sobre vida animal e meio ambiente, e o Disney Channel, famoso por programas infantojuvenis que marcaram gerações, como *Hannah Montana* e *Os Feiticeiros de Waverly Place*. A migração para o streaming já era esperada, pois a empresa unificou recentemente o Disney+ e o Star+ em um único serviço.
A mudança reflete a evolução do mercado de entretenimento, em que plataformas digitais se tornam prioridade frente à queda na audiência de canais lineares e à busca por maior rentabilidade. Com a exclusividade dos conteúdos no Disney+, a empresa espera reforçar sua base de assinantes e consolidar a marca como líder no mercado de streaming.
O movimento também acende debates sobre a acessibilidade do público brasileiro ao conteúdo, uma vez que o streaming requer conexão de internet e assinatura paga, enquanto os canais pagos eram amplamente acessíveis por pacotes de TV por assinatura. Para os fãs de longa data, o fim de canais icônicos como o Disney Channel e National Geographic representa uma despedida melancólica, mas a promessa é de que os clássicos estarão disponíveis sob demanda na plataforma digital.
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