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Terça-feira, 21 de Janeiro de 2025
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Política

Bolsonaro nega acusações de plano de golpe e critica investigação da PF

Ex-presidente afirma que nunca cogitou ações fora da Constituição e classifica acusações como "loucura"

Redação II
Por Redação II
Bolsonaro nega acusações de plano de golpe e critica investigação da PF
Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
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O ex-presidente Jair Bolsonaro voltou a negar qualquer envolvimento em supostos planos para um golpe de Estado, classificando as acusações como "absurdas" e "uma loucura". Na chegada a Brasília na noite desta segunda-feira (25), Bolsonaro afirmou que sempre atuou dentro das "quatro linhas da Constituição" e ressaltou que nunca discutiu nem planejou ações golpistas. Ele argumentou que, mesmo em cenário hipotético, tal movimento seria inviável. "Se alguém viesse falar comigo algo, eu ia falar: ‘Tá, tudo bem, e o dia seguinte? Como é que fica o mundo perante a nós?’. É um absurdo o que está se falando", declarou.  

O ex-mandatário também criticou a condução do inquérito pela Polícia Federal (PF), apontando a ausência do Ministério Público na investigação. "O inquérito não tem a participação do Ministério Público. A mesma pessoa faz tudo e, no final do relatório, ele volta para condenar quem quer que seja", disse. Bolsonaro citou o ex-presidente Michel Temer ao enfatizar que um golpe de Estado exigiria a participação de todas as Forças Armadas, algo que, segundo ele, "nunca esteve em cogitação".  

Paulo Amador da Cunha Bueno, advogado de Bolsonaro, reforçou a crítica à exclusão da Procuradoria-Geral da República (PGR) no processo investigativo. Ele destacou que o relatório da PF será encaminhado ao procurador-geral, Paulo Gonet, e demonstrou confiança na cautela com que o caso será analisado. "O procurador da República é alguém extremamente respeitado, e nós temos convicção de que ele terá toda cautela ao analisar esta investigação", afirmou.  

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Bolsonaro ainda destacou que, durante seu governo, buscou alternativas para resolver insatisfações populares dentro da legalidade, mas garantiu que nenhuma ideia fora da Constituição foi considerada. Ele reiterou que não convocou militares para qualquer iniciativa e não assinou documentos com tal propósito. "Vamos supor até que eu fizesse uma loucura: como é que fica o Brasil no dia seguinte? O mundo levanta barreiras contra a gente, vira um inferno aqui. Ninguém quer isso", concluiu, reforçando que é "perseguido o tempo todo".  

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